quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PROVA PARA OS "OFAS" SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO


O comunicado DRHU 33/2010 estabeleceu que as provas para os OFAS e candidatos a docência será realizada no dia

5 de dezembro de 2010

Manhã: início às 8:30 – 4 horas de duração

Alemão, Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Espanhol, Filosofia, Física, Francês, Geografia, História, Inglês, Italiano, Japonês, Língua Portuguesa, Matemática, Psicologia, Química, Sociologia e Educação Especial

Tarde: Início às 14:30 – 4 Horas de Duração – Classe PEB I

Locais das provas disponíveis após 1º de dezembro em www.educacao.sp.gov.br

12 de dezembro

prova para etnia Indígena com edital a ser ainda publicado

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DERROTA DE SERRA!!


Serra caminha para a segunda derrota como presidenciável.


Perdedor convicto, alimenta o sonho da terceira candidatura em 2014. Quer destruir e se vingar de Aécio.
Há 8 anos venho afirmando sem qualquer dúvida ou hesitação.: “Serra jamais será presidente da República”. Não pode ser palpite, especulação, adivinhação. Por que “acertaria” de forma tão categórica? (Mesmo com os riscos de uma análise tão longa e duradoura, é difícil errar sobre Serra).

E tem mais. Derrotado, Serra não deixará a vida pública. Pode ser candidato pela terceira vez em 2014, Surpreendidos? Nos bastidores da campanha do ex-Ministro da Saúde, ninguém ignora a conclusão dos coordenadores de Serra e do próprio candidato: “Fomos traídos por Aécio Neves, estamos tendo em Minas, um terço do que esperávamos”.

Inicialmente, equívoco e tolice chamar de traição, o fato de Aécio querer ser candidato a presidente, e como Serra controla o PSDB, exigir a sua participação como vice? Por que Serra tem mais direitos do que Aécio de disputar a presidência?

Por que não chamar o próprio Serra de traidor, ele quer tudo, de ministro a prefeito, “senador”, governador, até mesmo a presidente? Serra já entrou na História como o primeiro presidenciável a ser derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. Era a quarta tentativa de ser presidente, Lula perdeu as três.

Tudo caminha para Serra disputar novamente a presidência em 2014, contra o próprio Lula. Assim, tendo sido o primeiro a perder para Lula, ficaria orgulhoso com a menção (pelo menos numérica) de ser também o último.

Em 2014, Serra estará com 72 anos, Lula com 70. Nestes tempos de longevidade, (excetuada alguma anormalidade), estariam em condições de idade de tentar novamente a presidência. Lula depois de dois mandatos, e Serra sem nenhum, e continuaria sem nenhum.

(Em 1918, Rodrigues Alves, depois de ter sido presidente” de São Paulo, (no Império, governador), presidente da República, foi obrigado a disputar nova presidência. Ganhou, não pôde tomar posse, estava com 70 anos. Imaginem essa idade, há 92 anos).

Serra tentará nova presidência em 2014, por vários motivos. 1 – Não terá mais nada a perder. 2 – Insistirá na possibilidade de chegar a presidente. 3 – Concretizará o sonho ou a esperança de derrotar Lula na terceira tentativa. 4 – Mas a principal de todas as razões: se vingar de Aécio.

Creditando ou debitando ao ex-governador de Minas a sua derrota de agora, terá como objetivo do resto da vida, impedir a carreira de Aécio e sua possível eleição a presidente. Serra, o mais convicto e “abnegado” seguidor de Tancredo (avô de Aécio) que gostava de dizer: “Fulano guarda ódio no freezer”. Nem era sobre Serra, mas este é adepto da frase.

A derrota de Serra, além da satisfação e a confirmação do meu poder de análise, significa total contradição em termos de realização e conquista de objetivos. Como são apenas dois candidatos e um não tem a menor chance de vencer, ganha logicamente o outro, que no caso é outra.

Lula, que tentou de todas as maneiras transformar a eleição em PLEBISCITÁRIA, sem a sua participação maior ou eficiente, conseguiu impor a candidata como UNITÁRIA, muito melhor do que idealizara.

Estamos livres da ambição-incompetência-audaciosa de Serra, temos que suportar a ambição, incompetência-mentirosa de Dilma. Se em vez de eleição, fosse uma luta de boxe valendo o título maior, o juiz devia desqualificar os dois, por FALTA DE COMBATIVIDADE.

De qualquer maneira, mesmo obtendo legenda para a terceira candidatura em 2014, Serra não ganha e não liquida o ex-governador de Minas. Este acabou de fazer 50 anos, em 2018 estará com 58 anos, ainda mais moço do que Serra quando foi candidato a primeira vez.

(Serra tinha 60 anos, o PSDB achava que ele não ganhava, quiseram retirar sua candidatura. Protestou, afirmou: “Minha vez é agora, estou com 60 anos”. Com isso queria garantir que seria a última oportunidade na vida pública. Depois ainda foi prefeito, (só 15 meses, enganando a opinião pública), governador (também não terminou o mandato), novamente presidenciável. E deixa entrever que não é a última candidatura a presidente.

Esses paulistas desvairados que se julgam insubstituíveis, só têm votos no quintal da “casa”. Não conseguem transferir para o país. Serra é inelegível ( e não pelos tribunais), mas convenhamos, perder para Dona Dilma, não é orgulho ou satisfação. Alegria por mais uma derrota dele, mas o que dizer ou esperar de uma presidência Dilma?

***

PS – Da mesma forma que a campanha das “Diretas, Já”, empolgou o país, perdendo por míseros 23 votos, temos que repetir a campanha, com o apelo: “REFORMA PARTIDÁRIA, JÁ”.



PS2 – Essa reforma partidária, tem que ter um item P-R-I-O-R-I-T-A-R-Í-S-S-I-M-O: todos os partidos têm que lançar candidatos a presidente da República.

PS3 – Os que não tiverem candidato, perderão o direito ao Fundo Partidário, (mais de 3 milhões por ano para cada um) e não aparecerão no horário “gratuito” da televisão.

PS4 – Não tem sentido, 27 partidos , e a cada 4 anos uma ELEIÇÃO BIPARTIDÁRIA. Isso é fundamental. Existem outras reformas urgentes e importantes, já tratei muito disso, voltarei a tratar. Por enquanto, “a salvação da lavoura” é esse item.

HÉLIO FERNANDES - TRIBUNA DA IMPRENSA

domingo, 31 de outubro de 2010

Eleições - 2º turno - CUIDADO AO VOTAR


Se você pretende votar em um candidato, examine-o antes, e, se ele for suspeito de envolvimento em algum escândalo, não vote nele. Se alguma liderança política, a quem você acompanha, pede seu voto para algum candidato, avalie essa candidatura antes e, se ela for de algum político denunciado por atos ilegais ou imorais, não vote. Mesmo que seu pai peça; mesmo que sua mãe queira; mesmo que seu irmão deseje; mesmo que seu esposo determine; mesmo que sua mulher sugira; e mesmo que lhe ofereçam algum benefício, não vote. O voto é algo íntimo e pessoal e sua atitude é que pode mudar este estado e esta região para melhor.

Um outro cuidado que o eleitor deve tomar está relacionado à memória: é preciso lembrar em quem você votou na eleição de quatro anos atrás, e, se o seu candidato foi eleito e não correspondeu às suas expectativas, não vote nele novamente. Escolha um outro candidato e deposite sua esperança. Mas é preciso dizer que há muita gente que não está nenhum pouco preocupada com os problemas brasileiros, com os problemas do povo, com os problemas que afligem a todos nós. Isso porque para essas pessoas o que importa são os seus interesses pessoais. Por isso votam por uma promessa de emprego, por uma quantia financeira ou por qualquer coisa de valor material.

O eleitor que assim se procede é tão corrupto e criminoso quanto o candidato que o comprou. E quando precisar da saúde pública, não poderá se queixar que o hospital não tem médico nem medicamento; da escola que não funciona; da universidade só no papel e na promessa; da falta de esgoto; da falta de pavimentação; da falta de tudo. E quando estiver sem serviço para sustentar a família, não poderá se queixar da falta de trabalho. Não poderá se queixar da vida nem dos governos quando ver o filho sair da escola e ficar desempregado. Não poderá se queixar porque o dinheiro que seria para resolver os problemas da coletividade foi usado para comprar o seu voto e o de muitos outros. Por isso faltam recursos para a boa funcionabilidade dos órgãos públicos e para a melhoria das condições de vida do povo. Reflita e vote.
EDITORIAL FOLHA DO VALE - ITAPORANGA

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ATRIBUIÇÃO DE AULA/2011


As informações aqui postadas foram passadas pelo professor Luiz Freitas - APEOESP/SP

NOVA CATEGORIAS LEI 1093/09


CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES
CONTRATAÇÃO DE DOCENTES
Admissão –Lei Nº 500/74fica vedada, e extinta, a partir da publicação da LC 1093/09.(17/07/09).

CONTRATAÇÃO NOS TERMOS DA LC 1.093/09(INCISO X DO ART115 DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL)
Decreto nº 54.682/09-regulamenta a LC 1093/09
EXTINÇÃO DO CONTRATO
A extinção do contrato só se dará no final do ano letivo fixado no calendário escolar, ou seja, o docente temporário não é dispensado Durante o ano letivo, ainda que inicie sua contratação em razão de substituição por período pequeno ou até para atuação como docente eventual. (Instrução conjunta CEI/CENP/COGSP/DRHU, de 18-09-2009).
Évedada,sobpenadenulidade,acontrataçãodamesmapessoa,comfundamentonestaleicomplementar,aindaqueparaatividadesdiferentes,antesdedecorridos200(duzentos)diasdotérminodocontrato.

TEMPO DE CONTRATAÇÃO
A contratação será efetuada pelo tempo estritamente necessário para atender às hipóteses previstas nesta lei complementar, observada a existência de recursos financeiros e o prazo máximo de até 12 (doze) meses, ressalvada, quanto à vigência, a contratação para função docente, que fica limitada ao ano letivo fixado no calendário escolar.

CATEGORIAS ATUAIS
Categoria A –TITULAR DE CARGO
Categoria P –ESTÁVEL PELA CONSTITUICAO DE 1988
CATEGORIA N-CLT

Categoria F -OFA
Antes da LC 1.010 (com aulas atribuídas em 02/06/07. Lei nº 500/74)
Regime de Previdenciário: IPESP
Está assegurado, não pode ser dispensado ( exceto procedimentos administrativos previstos em lei); a extinção se dá na vacância da função ou a pedido. Interrupção de exercício.

Categoria S –Eventual
Antes da LC 1.010/07 (com portaria de eventual aberta em 02/06/07).
Pode “eventuar” regularmente.

Categoria L
OFA depois da 1010/07 –admitido pela LC1010/07 e L.C.500/74, se não foi dispensado até 17/07/09 ( L–interrompido –não pode ser dispensado até 2011 (dispensa automática), ou a pedido, a qualquer tempo);
Possui interrupção de portaria até o ano de 2011 ( transitoriedade da LC 1093/09), após este período será admitido sob forma de contrato nos termos da LC 1093/09;
Regime Previdenciário: RGPS.

Categoria I -Eventual
I–é o eventual após a LC 1010/07 –somente aulas eventuais.
Pode “eventuar” regularmente até o ano de 2011.

Categoria O
•Contratado nos termos da LC1093/09.
Professor contratadopelo ano letivo.
Não pode ser contratado como eventual; somente poderá “eventuar” durante o período em que estiver ministrando aulas (regência)

Categoria V
•É o eventual depois da LC 1093/09
Professor eventual contratado;
Não pode ser contratado para regência, será apenas eventual;

ACUMULAÇÃO DE CARGO
É vedada a acumulação de 02 contratos, mesmo docente eventual.
Não pode acumular eventual com eventual; mesmo que em campo de atuação diverso

PODERÁ HAVER ACUMULAÇÃO:
Suporte pedagógico + docente = todas as categorias
Docente titular de cargo + docente titular de cargo
Docente temporário (catO) + CatF, desde que em campos de atuação diversos
Docente temporário (catO) + CatL, desde que em campos de atuação diversos

III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO

INSCRIÇÕES
Envie um e-mail para seminariointernacional@uninove.br, até o dia 19/11/2010 e estará
inscrito nas conferências magnas.
Envie um e-mail para seminariointernacional@uninove.br, até o dia 05/11/2010, com o texto de sua comunicação ou pôster anexado, para se inscrever em todo o seminário.

III Seminário Internacional de Educação
Pesquisa em Educação no Brasil e no Mundo


de 23 a 26 de novembro de 2010
Local: Av. Francisco Matarazzo, 612
Água Branca – Cep 05001-100 – SP
www.uninove.br

Realização:
Apoio:
PPGE
www.uninove.br/ppge
23/11/2010
9h às 18h – Credenciamento
e distribuição de materiais
19h30 – Abertura Oficial
Eduardo Storopoli (Reitor da UNINOVE)
Maria Cristina Barbosa Storopoli
(Pró-Reitora Acadêmica da UNINOVE)
José Eustáquio Romão
(Diretor do PPGE-UNINOVE, IPF)

20h às 22h – Conferência Magna de Abertura
Carlos Alberto Torres (UCLA, EUA)
Comentários de Luiza Cortesão
(UP, Portugal) 24/11/2010
9h às 12h – Mesa 1: Pesquisa em Educação na África e na Ásia
Florenço Mendes Varela (MEC, Cabo Verde)
Ki Seok “Korbil” Kim (USeul, Coréia)
Joel Samoff (UStanford, EUA)
Shigeru Asanuma (UTokyo, Japão)
Coordenação: Izabel Cristina Petraglia
(UNINOVE, Brasil)
14h às 12h – Mesa 2: Pesquisa em Educação nas Américas
Adriana Marrero (UdelaR, Uruguai)
Armando Alcántara Santuario (UNAM, México)
Carlos Alberto Torres (UCLA, EUA)
Raymond Morrow (UAlberta, Canadá),
Coordenação: Maria da Glória Marcondes Gohn
(UNINOVE, Brasil) 25/11/2010
9h às 12h – Mesa 3: Pesquisa em Educação na Europa
André Robert (ULyon2, França)
António Teodoro (ULusófona, Portugal)
Giancarlo Schirru (Instituto Gramsci, Itália)
José Beltrán (UV, Espanha)
Coordenação: Paolo Nosella
(UNINOVE, Brasil)
14h às 12h – Mesa 4: Pesquisa em Educação no Brasil
Sala 1. PESQUISA EM TEORIAS DA EDUCAÇÃO A
Afonso Celso Scocuglia (UFPB, Brasil)
Antonio Joaquim Severino (UNINOVE, Brasil)
Clarilza Prado de Souza (CAPES, Brasil)
Coordenação: Cleide Rita Silvério de Almeida
(UNINOVE, Brasil)
Sala 2. PESQUISA EM TEORIAS DA EDUCAÇÃO B
José J. Queiroz (UNINOVE, Brasil)
Marcos Antônio Lorieri (UNINOVE, Brasil)
Maria José Giannini (FAPESP, Brasil)
Coordenação: Elaine Teresinha Dal Mas Dias
(UNINOVE, Brasil)
Sala 3. PESQUISA EM POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO
Celso Ferraz do Prado de Carvalho (UNINOVE, Brasil)
Eliza Bartolozzi (ANPED, Brasil)
Miguel Henrique Russo (UNINOVE, Brasil)
Rosemary Roggero (UNINOVE, Brasil)
Coordenação: Ivanise Monfredini (UNINOVE, Brasil)
Sala 4. PESQUISA EM PRÁTICAS EDUCACIONAIS
Bernadetti Gatti (FCC, Brasil)
Ester Buffa (UNINOVE, Brasil)
Patrícia Aparecida Bioto-Cavalcanti (UNINOVE, Brasil)
Coordenação: Carlos Bauer
(UNINOVE, Brasil)
Sala 5. PESQUISA EM CULTURAS E EDUCAÇÃO
José Eustáquio Romão (UNINOVE, Brasil)
José Luis Vieira de Almeida (UNESP – São José do Rio Preto, Brasil)
Reinaldo Matias Fleuri (UFSC, Brasil)
Coordenação: Jason Ferreira Mafra
(UNINOVE, Brasil)
Sala 6. PESQUISA EM LITERATURA E EDUCAÇÃO
Ana Maria Haddad Baptista
(UNINOVE, Brasil)
Lucimara Leite (UNINOVE, Brasil)
Maurício Pedro da Silva (UNINOVE, Brasil)
Coordenação: José Gabriel Perissé Madureira
(UNINOVE, Brasil)26/11/2010
9h às 13h – Comunicações
14h30 às 17h – Conferência Magna de Encerramento
Atílio Borón (UBA, Argentina)
Comentários de António Teodoro
(ULusófona, Portugal)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"LINGUAS QUE NÃO SABÍAMOS QUE SABÍAMOS"


CONFERÊNCIA MIA COUTO - UNINOVE/SP
DIA 23/AGOSTO/2010
HORÁRIO DAS 14H30MIN ÁS 16H
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - ANFITEATRO DO CENTRO DA PÓS-GRADUAÇÃO
AVENIDA FRANCISCO MATARAZZO, 612 ÁGUA BRANCA - SÃO PAULO CAPITAL

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

VOTAR NESSA ELEIÇÃO, SÓ COM TÍTULO DE ELEITOR




Até a eleição passada, era possível que qualquer cidadão dentro de seu domicílio de votação pudesse se dirigir ao seu local de votação e votar apenas com a apresentação do RG, porém este ano houve uma mudança e os dois documentos são obrigatórios. De acordo com decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de junho deste ano, está suspena a possibilidade de o eleitor votar só com o RG (documento de identidade) e sem o título.
Outra mudança nessas eleições é que pessoas que estejam fora de seu domicílio eleitoral (salvo as que estiverem no exterior), poderão cadastrar seu título em cartório eleitoral do local onde estejam até o dia 15 de agosto e assim, votar para o cargo de Presidente de República. É a chamada Votação em Trânsito.


Só pra lembrar, em 03 de Outubro votaremos para nos seguintes cargos:

DEPUTADO ESTADUAL
DEPUTADO FEDERAL
GOVERNADOR
SENADOR
PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Mais informações, vocês podem acessar o Site do Tribunal Superior Eleitoral - www.tse.gov.br/
Abraços e boa eleição

terça-feira, 18 de maio de 2010

ELEIÇÕES 2010: TUCANO, LOBO, CORDEIRO OU BLEFE? KAOSENLARED.NET


A mídia conservadora bateu bumbo nos últimos dias na tentativa de tornar o lançamento oficial da candidatura de José Serra pela coalizão demotucana um fato político novo no cenário nacional. Notável, sobretudo, o esforço de pintá-lo com as cores de um 'progressismo palatável'; adepto da 'indução estatal sem Estado forte', seja lá o que isso significa. Um verdadeiro bambolê ideológico. Tudo para conciliar a imagem de um candidato oferecido pelo marketing como 'popular' --ancorado na história passada de presidente da UNE-- mas cercado ao mesmo tempo de um núcleo de campanha derivado da cepa mais reacionária da política nativa, do qual constam nomes como os de José Agripino, Paulo Bornhausen, Arthur Virgílio, José Carlos Aleluia entre outros.

O malabarismo é típico de quem quer engrossar o glacê da narrativa para ocultar o azedo do recheio. A verdade é que não importa o que Serra diz que pensa em seu discurso de candidato oficial; não importa o que seus amigos pensam que ele pensa; objetivamente, a candidatura Serra lançada em Brasília neste sábado representa o estuário do que há de pior no conservadorismo brasileiro. Um verdadeiro cavalo-de-tróia pintado com palavras de um difuso 'progressismo' para edulcorar o verdadeiro projeto por trás das rédeas: derrotar o avanço popular obtido a duras penas com o governo Lula nos últimos anos, mas sobretudo agora no segundo mandato; trazer a direita de volta ao comando do Estado brasileiro [de o­nde nunca saiu, mas perdeu a hegemonia absoluta da era FHC]. E, estrategicamente, impedir que a continuidade desse processo, representada por Dilma Rousseff, possa aprofundar a democracia social no país. Serra reúne os ingredientes para essa investida ainda que não seja o candidato ideal da direita por seu ''desenvolvimentista de boca', como diz Maria da Conceição Tavares.

O alardeado 'progressismo desenvolvimentista', na verdade, resume-se à prática de um fiscalismo autoritário que se harmoniza com a sua outra face, esta sim, muito apreciada pela coalizão que o apoio: o arraigado anti-sindicalismo; a aversão doentia à negociação com os movimentos populares que cobram a democratização efetiva do poder, que passa necessariamente pela maior participação nas decisões sobre o­nde, como e quando investir os fundos públicos. Por exemplo, quanto investir na remuneração de funcionários públicos que prestam serviços essenciais à população?

O menosprezo serrista a essa lógica ficou mais uma vez evidenciado na recente greve de um mês dos professores da rede pública do Estado de São Paulo. Há cinco anos sem correção salarial, com quase a metade dos contratos de trabalhos em regime precário eles não foram sequer recebidos em audiência para uma negociação trabalhista trivial.

'Lobos em pele de cordeiro', disse-o bem a candidata do PT esta semana sobre a dança dissimulada de discursos e projetos adotada como enredo de campanha pela coalizão demotucana. Um historiador não alinhado ao PT, Luiz Felipe de Alencastro, em entrevista ao jornal Valor Econômico da última sexta-feira, cuidou de dar a essa metáfora sua explicitação sintética ao perguntar e explicar por que, em sua opinião, Serra tem tudo para ser um blefe.

A seguir leia trechos da entrevista do professor da cadeira de História do Brasil na Sorbonne

"....Até a oposição compartilha desse otimismo [com o Brasil]. Dentro e fora do país há um consenso favorável sobre a economia brasileira, sobretudo com a entrada da China no mercado mundial, com uma forte demanda por matérias-primas. O lado negativo é que o comércio externo fica parecido com o que era no século XIX. Há um risco nessa divisão internacional do trabalho que vai se criando, em que o Brasil vira exportador de matérias-primas novamente.

"...O que me assusta é a ideia de ter Michel Temer como vice-presidente. Ele é deputado há décadas e foi presidente da Câmara duas vezes. Controla a máquina do PMDB e o Congresso à perfeição. Vai compor chapa com uma candidata que nunca teve mandato e é novata no PT. O presidencialismo pressupõe um vice discreto,

"...o problema dele [do Serra] é esse: com a expectativa em torno de seu nome, ele vai fazer o quê no governo? A própria Fiesp, que mais ela quer, senão seguir com a política de Lula? E os banqueiros, que se entopem de dinheiro? Sem contar os 26 milhões de pessoas que subiram na escala social. Não dá para saber o que Serra vai fazer. Não pode entrar com o discurso de acabar com a corrupção, porque isso não dá muito refresco e depende mais da Justiça, dos tribunais de contas.

"...Os dois mandatos de Lula criaram algo novo. O cientista político André Singer mostra [em artigo para a revista "Novos Estudos"] que Lula foi eleito no primeiro mandato pelos operários sindicalizados e pela classe média. No segundo, perdeu uma parte da classe média e ganhou entre trabalhadores não organizados e subempregados, graças aos programas sociais. Isso resultou num novo populismo. Segundo Singer, esse eleitorado é conservador, não quer mudanças, quer que o governo tome conta dele. Acho essa interpretação um pouco estática, porque pressupõe que a ascensão social desse subproletariado não incomoda ninguém, e que a ameaça de perder o que ganhou não o levará a uma politização ativa.

"... É o que alimenta a agressividade anti-Lula de certos jornais e revistas, que retratam a perplexidade de uma camada social insegura: os pobres estão satisfeitos e os ricaços também, mas a velha classe média não acha graça nenhuma. Ter doméstica com direito trabalhista, pobres e remediados comprando carro e atrapalhando o trânsito, não ter faculdade pública garantida para os filhos matriculados em escola particular. Tudo isso é resultado da mobilidade social, que provoca incompreensão e ressentimento numa parte da classe média. Daí o furor contra o ProUni, as cotas na universidade, o Bolsa Família. Leio a imprensa brasileira pela internet e às vezes fico pasmo com os comentários dos leitores, a agressividade e o preconceito social explícitos. O discurso de gente como o senador Demóstenes Torres no DEM [contra o sistema de cotas raciais nas universidades públicas] indica uma guinada à direita da direita parecida com a dos republicanos nos Estados Unidos. Lá, esse extremismo empolgou o partido inteiro e pode desestabilizar o país. A falta de perspectiva da oposição cria um vácuo para o radicalismo.

"...O problema é que, a princípio, Serra não é o candidato que a direita gostaria de ter. Ele é um democrata com trânsito numa parte da esquerda. Também é meio estatizante, adepto de uma política tarifária protecionista e por aí vai. Não é a mesma direita de Demóstenes Torres, Ronaldo Caiado ou mesmo Geraldo Alckmin...

"...Serra está confrontado a um impasse. Não pode elogiar Fernando Henrique e não pode atacar Lula. Que candidato ele pode ser? Qual é seu terreno? Ele pode ser um blefe nesse sentido. Na campanha, vai ter de prometer continuidade para os programas do PT. Quando Sérgio Guerra disse que o PSDB faria tudo diferente, foi um desastre. Disse que ia mexer no câmbio e nos juros. Falou disparates e levou um cala-boca do partido.

[Valor: Isso pode fazer com que a campanha se torne virulenta?] "... Na blogosfera, já começou. É terrível, a começar pelo episódio da ficha policial falsa de Dilma. É um sinal do que está por vir. Vai ser um vale-tudo monumental. Embora o impacto disso seja limitado no grande eleitorado, é forte entre os chamados "formadores de opinião". Sobretudo, cria um clima de tensão e de irresponsabilidade na campanha presidencial."

"...Como partido no poder, o PT se aguenta, porque tem financiamento também do patronato, empreiteiras, grupos que antes não o financiavam. O PT tem ainda uma máquina partidária bem operacional, tempo de televisão e, claro, a disciplina partidária. Mal ou bem, eleições para a direção do PT têm atraído dezenas de milhares de militantes. Que outro partido brasileiro tem essa participação? Todo mundo se lembra da "convenção do Massimo", que reuniu Serra, Aécio, Fernando Henrique e Tasso Jereissati, em fevereiro de 2006, num dos restaurantes mais caros do Brasil, em São Paulo, para discutir a candidatura do PSDB às eleições presidenciais daquele ano.

"...Há um quarteto de embaixadores aposentados que estão sempre na televisão, batendo em Celso Amorim e Lula. Repetem que a política externa é um desastre. Desastre? Os jornais americanos e europeus discordam. Nunca vi o Brasil com tanto prestígio. É até desproporcionado, dado o peso ínfimo do país no comércio internacional. Ao contrário da Índia e da China, potências atômicas com peso comercial enorme. Em maio, Lula vai ao Irã e está sendo criticado no Brasil. Já a "Economist" diz que é bom, porque abre novos canais de comunicação entre Estados Unidos e Irã. Nos últimos dias, a diplomacia brasileira usou com habilidade as regras da OMC e as manobras políticas para rebater o protecionismo americano na questão do comércio do algodão. Tenho certeza de que esse assunto, que começou em 2002 e ainda não terminou, ficará como um marco na história diplomática..."

MUNDIAL DE FUTEBOL NA ÁFRICA DO SUL


A Copa da África do Sul será a primeira a ser realizada no continente africano. Por poucos votos o país não sediou a Copa de 2006. A eleição para a sede foi bastante controversa, com suspeita de compra de votos a favor da Alemanha.
A votação para a primeira Copa do Mundo na África foi o resultado natural da perda da África do Sul da sede da Copa anterior. Este será o maior evento esportivo no continente africano que até então não sediou nenhuma Copa do Mundo nem Olimpíadas. Em 15 de maio de 2004 foi decidido em Zurique que a África do Sul será a sede da Copa de 2010. Líbia e Tunísia desistiram da competição. Mais informações no artigo: Como se escolhe um país para ser sede da Copa do Mundo?

A África do Sul será o único pré-classificado entre os trinta e dois países que participarão da Copa de 2010. Desde a Copa de 2006 o campeão da Copa anterior não garante vaga automática para o Mundial.

Apesar do fraco retrospecto em Copas a África do Sul foi escolhida devido a sua infra-estrutura. A seleção sul-africana venceu a Copa Africana de 1996 e participou apenas das Copas de 1998 de 2002, sendo eliminada na primeira fase em ambas as edições. A África do Sul não se classificou para a Copa de 2006 na Alemanha.

Os africanos ainda não chegaram as semifinais das Copas do Mundo, mas aos poucos vão ganhando espaço, como a realização do primeiro Mundial no continente. Desde a primeira vitória do continente com a Tunísia em 78 até a participações inesquecíveis de Camarões em 1990, Nigéria em 1994, Senegal em 2002 e de Gana em 2006.

2010 - Copa do Mundo da África do SulSeleções participantes: 32
África do Sul : Alemanha : Argélia : Argentina : Austrália : Brasil : Camarões : Chile : Coreia do Norte : Coreia do Sul : Costa do Marfim : Dinamarca : Eslováquia : Eslovênia : Estados Unidos : Espanha : França : Gana : Grécia : Holanda : Honduras : Inglaterra : Itália : Japão : México : Nigéria : Nova Zelândia : Paraguai : Portugal : Sérvia : Suíça : Uruguai
Seleções estreantes: 2 (6%) - 2* (6%*) - Eslováquia* e Sérvia*
* As duas seleções estreantes estiveram presentes em outras Copas do Mundo como partes integrantes de outros países. A Tchecoslováquia esteve em 8 edições da Copa do Mundo, sendo vice- campeã em 1934 e 1962. Os sérvios participaram de 10 Copas do Mundo nas seleções da Iugoslávia e Sérvia e Montenegro.

Eliminatórias: 204 seleções
Classificados automaticamente: África do Sul (países-sede)
Sedes: África do Sul (Bloemfontein (Mangaung) | Cidade do Cabo | Durban | Joanesburgo | Nelspruit | Polokwane | Port Elizabeth | Pretória (Tshwane) | Rustenburg)
Campeão: a definir
Jogos: 64
Gols:
Média de gols:
Público:
Média de público:
Artilheiro (Chuteira de Ouro):
Chuteira de Prata:
Melhor jogador:
Prêmio Yashin de Melhor Goleiro:
Prêmio de melhor jogador jovem:
Prêmio de Fair-play:
Prêmio seleção mais empolgante:

Seleção da Copa do Mundo de 2010:
Goleiros:
Zagueiros:
Meias:
Atacantes:

Pôster, Logo e Mascotes da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul
Pôster
-
Pôster da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA

Logomarca

Logo da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA

Mascote

Zakumi, o mascote da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul - 19ª Copa do Mundo FIFA

terça-feira, 11 de maio de 2010

RECESSO PARA COPA - CÂMARA DOS DEPUTADOS FEDERAIS


Recesso para Copa

Recesso I
Não faltava mais nada mesmo... Imaginem a Câmara dos Deputados Federais entrar em recesso a partir de 10 de junho. O líder do governo na casa , deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu o recesso a partir do começo dos jogos da Copa, argumentando que a Câmara e o Senado vão ficar vazios.
Recesso II
Agora eu gostaria de saber como fica o trabalhador que resolver ir na onda do deputado... Vamos imaginar uma agroindústria parada, pois os funcionários foram assistir um jogo , melhor você chega em uma emergência de hospital e encontra um bilhete: “Atendimento somente após o jogo” Não sei você companheiro, o que acha, mas para mim este deputado deve estar de brincadeira ... Esses são os nossos representantes...que lixo!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/04/19/lula-festeja-um-ano-de-demarcacao-da-raposa-serra-do-sol-916389180.asp

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/04/19/lula-festeja-um-ano-de-demarcacao-da-raposa-serra-do-sol-916389180.asp

TIRADENTES - HERÓI DE VERDADE SEMPRE TEM UM POUCO DE VILÃO...


Biografia
Nasceu: Fazenda do Pombal, 16 de agosto de 1746 Morreu: Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792 Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, participou da Inconfidência Mineira, um movimento iluminista brasileiro. Foi executado e esquartejado pelo governo português. Sua cabeça foi fincada em um poste em Vila Rica e outras partes do corpo foram expostos nas estradas da região.
Lado herói:
Mártir. Ícone da independência do Brasil.
Lado Vilão:
Tiradentes foi apenas um bode espiatório de uma revolução que se dizia iluminista, mas estava mais preocupada com o quinto do ouro das Minas Gerais que era enviado à Portugal. Tiradentes era alferes, na hierarquia militar antiga, a patente de oficial abaixo de tenente. Participaram da tentativa de derrubar o governo português, por exemplo, dois coronéis, Domingos de Abreu Vieira e Francisco Antônio de Oliveira Lopes, e dois poetas famosos até hoje, Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PARCELAMENTO DOS VENCIMENTOS - GREVE

Nas negociações de ontem dia 15/04/2010, o governador Alberto Goldman concordou em parcelar os vencimentos referentes aos dias parados em virtude da greve.
Como serão os procedimentos para o parcelamento ainda não foi divulgado. Por enquanto, vamos aguardar mais notícias!

domingo, 11 de abril de 2010

LULA E HADDAD FESTEJAM A MISÉRIA DA EDUCAÇÃO - LAMENTÁVEL...


Em entrevista à Rede Bandeirantes de TV, Lula mostrou uma série de ganhos inegáveis de seu governo. A entrevista deve ser guardada por todo aquele que é fã do presidente; ele realmente estava em um de seus melhores momentos. Inteligente e bem informado, Lula quase me fez esquecer a participação do PT no “mensalão”, iniciado pelo know how do “mensalinho” do PSDB do senador Azeredo, aquele que introduziu Marcos Valério no meio político.

Lula disse verdades e, no campo educacional, mencionou a palavra “ironia” para lembrar que ele, sem formação universitária, foi o presidente que mais criou vagas no ensino superior público. No entanto, ao tentar descer ao campo mais específico, já em outro episódio, o de seu fala na Conferência Nacional de Educação (Conae), o que ele acabou revelando foi bem menos alvissareiro que aquilo que apresentou na Bandeirantes. Ele nos deixou ver que um presidente informado e inteligente não é o suficiente para o Brasil. Um presidente precisa ler determinados assuntos com olhos críticos. Lula tem sensibilidade que outros presidentes realmente não tiveram, e que candidatos atuais parecem não ter. Mas falta-lhe capacidade crítica em vários campos. Deixar a educação nas mãos de técnicos ou, até pior, de políticos pseudo-técnicos, não é uma boa coisa. É um erro que FHC cometeu e que Serra vem cometendo. É o erro que Lula imitou. No caso de Lula, esse tropeço aparece na sua crença de que Fernando Haddad é um técnico em educação e que tem equipe, e que formulou boas políticas para a área, em especial a política do piso salarial.

A política do piso salarial foi um erro desde o seu início. Um erro de concepção, de estratégia e de perspectiva. Sua concepção é equivocada porque ela trata de modo homogêneo um Brasil heterogêneo. Sua estratégia foi um erro porque foi lançada de modo autoritário, sem uma discussão séria com os envolvidos que iriam ter de pagar o piso, ou seja, governadores e prefeitos. Sua perspectiva é mesquinha, pois não considerou seriamente as necessidades dos professores enquanto agentes sociais de um Brasil carente no campo cultural.

Os dois primeiros erros se explicam por si só. A essa altura estão evidentes. Por causa deles, o piso não saiu do papel. O terceiro erro é o que eu explico aqui. Esse erro tem a ver com incapacidade do Partido dos Trabalhadores de compreender o que é um trabalhador da educação. Isso é grave, pois se o partido que leva o nome de “dos Trabalhadores” não sabe o que é um trabalhador, o partido que leva o nome de “Social Democrata” e não é social-democrata, pode então até se desincumbir de entender do assunto – o que de fato é o que FHC e Serra fizeram.

O erro de perspectiva não vê que, diferentemente de um trabalhador de outros setores, a melhoria da competência de um professor ou mesmo a sua atualização necessária diante dos avanços de sua área não se faz por meio da atuação de seu empregador, mas se faz a partir do salário do próprio trabalhador. Em suma: um bancário se atualiza por meio do que o banco lhe dá e um operário da linha de montagem de automóveis faz o mesmo, mas um professor, que precisa assinar revistas, comprar livros, ir ao cinema e ao teatro, manter seu computador com internet funcionando e fazer cursos, tira tudo isso de seu salário. Ou seja, o professor não tem o salário comprometido somente com o seu transporte, alimentação, escola dos filhos e aluguel, ele tem seu salário envolvido com outras atividades. No caso dele, essas outras atividades não configuram lazer, mas uma agenda de capacitação para que o ensino brasileiro público continue funcionando segundo o ritmo normal da evolução social.

Assim, quando se coloca no papel, na ponta do lápis, os gastos mensais do professor, o que se vê é que o piso salarial de 1024 reais, proposto por Haddad, não é condizente com a euforia com que ele e Lula anunciam tal coisa. Eles fazem política sorrateira dizendo que os estados não querem pagar esse salário. Mas, infelizmente, esse discurso apenas festeja a miséria. O salário do professor, básico, não poderia ser menor que 2.500 reais. Aliás, o salário que o governo federal paga, em suas escolas técnicas, é maior que 2.500 reais. E as escolas técnicas federais possuem alunos que são os melhores do país, inclusive superiores do que os das melhores escolas particulares dos grandes centros – isso ficou atestado em todos os exames nacionais e internacionais dos últimos anos.

O governo possui o modelo que funciona. Mas, para os estados, faz a sugestão da miséria e, diante de algo não pactuada e não estudado junto a governadores e prefeitos, pode acusar estes de não quererem pagar o piso. Assim, gerando confusão e não política educacional séria, o governo, com Lula e Haddad à frente, aparece para posar de herói da educação em uma história trágica. Diante da incapacidade dos estados de fazer a coisa certa, Haddad e Lula, no governo, agem como sindicalistas, chegando até a incitar a greve dos professores nos estados. Sugerem o nada e cobram os que fazem menos que o nada para, então, de capa e espada, darem uma de Zorro em defesa dos professores. Haddad e Lula deveriam de se envergonhar por fazerem festa em sala de velório. Mas fazem.

Mecanismos como o FUNDEB e outros e, inclusive, o fim da possibilidade do governo de assaltar o orçamento do MEC, podiam servir para, por meio de convênios, se dar início a um tipo de federalização do ensino básico público brasileiro. Com isso, a proposta de um piso reajustável em um prazo curto, determinado, para se ter os 2.500 reais necessários, seria facilmente alcançado. Há estados que, sozinhos, podem fazer isso. Há estados que, com ajuda federal, também podem, por meio de política planejada, chegar a tal meta. Mas isso não interessa aos vingadores Lula e Haddad. Eles estão encantados com a imagem que fazem de si mesmos diante da aprovação popular do primeiro. Assim, podem se mostrar como são: um presidente que nada entende de educação guiado por um ministro cujos interesses são antes aliados ao setor privado que às questões públicas, e que também tem lá sua dificuldade na área pedagógica.

Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

ALBERTO GOLDMAN - NOVO GOVERNADOR DE SÃO PAULO


Alberto Goldman (São Paulo, 12 de outubro de 1937) é um engenheiro civil, formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Eleito vice-governador de São Paulo pelo PSDB na chapa de José Serra, tomou posse em 1 de janeiro de 2007 com mandato previsto até a mesma data de 2011, deixando o mandato de deputado federal para Silvio Torres. Com a renúncia de José Serra, assumiu o Governo do estado de São Paulo no dia 2 de abril de 2010. É o primeiro judeu a ocupar o cargo de governador do estado. Já foi filiado ao MDB, PMDB e PCB.

Foi deputado estadual de 1971 a 1979 e por seis legislaturas deputado federal, dessas, quatro consecutivas. Exerceu mandato nos seguintes anos: 1979 a 1983, 1983 a 1987, 1991 a 1995, 1995 a 1999, 1999 a 2003 e 2003 a 2006. Foi até pouco tempo líder do PSDB na Câmara dos Deputados.

Goldman foi ativo e importante líder na luta contra a ditadura militar. No Governo de Orestes Quércia foi Secretário Especial de Estado de Coordenação de Programas (1987) e de Administração (1988 a 1990). Comandou o Ministério dos Transportes no governo de Itamar Franco, dando início à duplicação das rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt, e foi relator da Comissão que quebrou as patentes das multinacionais farmacêuticas.

Além de vice-governador,foi também chefe da pasta da Secretaria Estadual de Desenvolvimento (antiga Ciência e Tecnologia).
Eleito vice-governador ao lado de José Serra, Goldman acumulou até 26 de janeiro de 2009, o cargo de secretário de Desenvolvimento, onde atuou não só por meio de estratégias e ações de sua própria pasta, mas também como uma interface entre governo de Estado e iniciativa privada para a promoção de investimentos para a população paulista.
Esse é o "Módus Operandi Social Democrata", de não cumprir o mandato todo, sair candidato na próxima eleição, e deixar o cargo para alguém que não teria a menor chance de se eleger pelo voto popular.
QUANTAS VEZES O PFL (ATUAL DEMOcratas) SE BENEFICIOU COM ESSA PRÁTICA?
Além do mais, deve ser muito bom viajar o país todo, sem gastar nem para o cafezinho, como fazem os "pop Star" em turnê!!! kk

terça-feira, 30 de março de 2010

POLÍTICA DE BÔNUS DO PSDB

Política de bônus para professores divide pesquisadores

FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S.Paulo

A política do governo de São Paulo de conceder reajuste salarial apenas aos professores bem avaliados divide os pesquisadores da área.

Uma ala diz que a lógica beneficia apenas os que já possuem boas condições de trabalho. Outra defende que os educadores serão forçados a melhorar.

Em greve há três semanas, os docentes estaduais não ganham aumento desde 2008. E nos últimos cinco anos os reajustes ficaram abaixo da inflação.

A Secretaria da Educação diz que os gastos com a folha salarial já são muito altos (cerca de 70% de todo o orçamento da pasta) e que prefere conceder dinheiro extra aos servidores de escolas que melhorem os indicadores de qualidade ou que passem em exames.

Desde 2005 (quando receberam aumento de 15%) os professores das escolas estaduais paulistas ganharam apenas um reajuste, de 5%, em 2008. A inflação nos últimos cinco anos foi de 22% (IPCA-IBGE).
Hoje, os salários dos professores variam de R$ 1.834 a R$ 3.181 (para 40 horas semanais).

Para os sindicatos, os salários estão "sucateados". O movimento reivindica aumento de 34,3%, índice que recuperaria as perdas desde 1998.

O governo José Serra (PSDB) afirma que a situação não é ruim como dizem os sindicalistas, pois houve incorporações de gratificações (que beneficiam sobretudo os aposentados) e implementação do bônus por desempenho, pago em uma parcela a servidores de 73% das escolas (a maioria ganhou de R$ 2.500 a R$ 5.000).

Foram beneficiados os colégios que melhoraram em um ano o desempenho no indicador de qualidade ou ficaram acima da média da rede.

O governo também adotou programa que eleva o teto a R$ 6.270, desde que o servidor, ao final da carreira, tenha sido aprovado em quatro exames.

"Não suportaríamos o aumento pedido pelos sindicatos. Por isso estamos com política de bônus, de promoções", afirmou o secretário-adjunto da Educação, Guilherme Bueno.

A pasta diz que, se concedido o reajuste, faltariam recursos para ações como manutenção de escolas ou compra de materiais (a folha salarial passaria a 86% do orçamento da pasta).

A secretaria afirma ainda que os recursos destinados a pagamento dos servidores cresceu 33% desde 2005, devido a incorporações de gratificação, contratações e pagamento de benefícios como quinquênios.

A resolução da greve está em um impasse. O governo afirma que não negocia com a categoria enquanto houver paralisação. Os sindicatos dizem que não acabam o protesto enquanto não houver reajuste.

Amanhã haverá assembleia da categoria na avenida Paulista, juntamente com um protesto contra Serra --que deixa o governo para concorrer à Presidência.

DIVULGAÇÃO DO GABARITO DO CONCURSO DE PEB II DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Entrem lá e confiram!! Boa Sorte!

http:www.concursosfcc.com.br

domingo, 28 de março de 2010

GREVE CONTINUA - BOTA-FORA DO SERRA

No dia 31/03/2010 às 12h na Praça do Patriarca, estará acontecendo um bota-fora para o governador José Serra. Haverá uma organização por "Alas". Alas do Sem Escola (azul); Alas dos Excluídos(verde); Ala dos Baixos salários(vermelho); Ala Procuram-se os dois professores por sala de aula(amarelo);Ala Procuram-se o Bônus de 15 mil reais(branco).Consulte no FAX nº36 da APEOESP quais diretorias estarão com as respectivas cores.
ASSEMBLEIA ESTADUAL - também no dia 31/03/2010 - 15h - Vão livre do MASP.

quinta-feira, 25 de março de 2010

PAULO GHIRALDELLI, ESSE SIM TEM COMPETÊNCIA PARA FALAR DE EDUCAÇÃO...

Caro Gilberto Dimenstein

A verdade não está do seu lado desta vez. Essa conversa de dizer que porque cidadãos são filiados a partidos eles estão desqualificados é estranha. O fato de alguém pertencer a um sindicato e também a um partido tira a razão dessa pessoa? Ora, então você é o primeiro a não ter razão, todos sabemos que você é simpatizante velho do PSDB, você mesmo confessou isso no passado (aliás, em um dia em que se dizia arrependido disso). Sua militância pelo Serra é clara, inequívoca. Desse modo, se a APEOESP não pode mais abrir a boca porque seus filiados exercem a cidadania completa, filiando-se a partidos, você não pode mais ser jornalista, uma vez que é serrista. Você topa largar o emprego para voltar a ter razão?
Como vê, caro Gilberto, sua lógica social é esquisita.
Vamos deixar de lado isso. Vamos agora ao seu erro de avaliação sobre a greve. Você já percebeu que cometeu erro grave, não é? Então, agora eu vou lembrar a você da verdade que você não quer ver: 1) a aula do professor está a 7 reais - sabe o que é 7 reais?; 2) os professores não rejeitam a avaliação, o que eles rejeitam é que uma avaliação que pega, para aumento salarial, só 20% dos aprovados, escolhidos não pela avaliação, mas por sorteio.
Será que uma vez na vida você vai realmente ouvir um leitor e dar o braço a torcer de que está errado em todos os sentidos a respeito do que fala dos professores e da greve? Ou você vai continuar teimoso?
Bom, antes de responder, largue o emprego, certo? Pois caso não, pela sua lógica, não terá razão.
Paulo Ghiraldelli Jr.

LEIAM COM ATENÇÃO A PÉROLA ESCRITA PELO GILBERTO DIMENSTEIN - ATÉ JORNALISTA QUER OPINAR NA EDUCAÇÃO!!

25/03/2010
Vocês desrespeitam os professores

Tenho recebido centenas de e-mails me acusando de desrespeitar os professores. Isso porque ousei escrever que as reivindicações do sindicato para acabar com as provas de mérito e com as medidas que inibiram as faltas são contra os alunos --ou seja, contra os pobres.

Nem discuti aqui os pedidos de aumento salarial nem entrei no debate se a greve seria ou não política. Só defendi a ideia óbvia de quanto mais preparado o professor - e isso exige exames de mérito - melhor para os pobres.

Quem lê minhas colunas com atenção sabe que, há muito tempo, defendo que o professor é a profissão mais importante de uma sociedade. E deve ter uma atenção especial --por isso, critico os governantes pela falta de prioridade com a educação. O professor vive estresse permanente, ganha mal, é vítima de violência cotidiana. Tem todas as razões para protestar e ser ouvido.

Desrespeito é passar para a sociedade a imagem de que professor quer ter direito de faltar às aulas (coisa que o aluno não pode) e não deve se submeter a provas para medir seu conhecimento. Como se viu, as provas mostraram que muita gente simplesmente não poderia estar dando aula.
*
Como qualquer pessoa sensata, suspeito que amanhã possa ocorrer mais um desrespeito. Até que ponto o sindicato dos professores não está chamando uma manifestação para amanhã, na frente do Palácio dos Bandeirantes, à espera de um conflito e uma foto na imprensa? Nada contra a manifestação em si. Mas a suspeita é inevitável.

Os dirigentes do sindicato são filiados ao PT, interessado em desgastar a imagem de José Serra, que está deixando o governo estadual para se candidatar à Presidência. Também sabemos que na cúpula do sindicato existem os setores mais radicais da esquerda como PSOL e PSTU.

Como se sabe, ali é área de segurança e se alguém passar da linha a polícia é obrigada, por lei, a intervir.

Seria mais um desrespeito à imagem do professor se fosse apresentado à sociedade como gente que não obedece a lei.


Gilberto Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

quarta-feira, 24 de março de 2010

AUDIÊNCIA COM O GOVERNADOR/PROTOCOLO - 23/03/2010

Entidades do magistério protocolam nova solicitação de audiência na Secretaria da Educação
Os presidentes das entidades do magistério (APEOESP, APASE, APAMPESP, CPP e UDEMO) estiveram na manhã de hoje, 23 de março, na Secretaria da Educação para protocolar novo pedido de audiência para negociação em torno das reivindicações que motivaram a greve da categoria.

Foram recebidos pelo Chefe de Gabinete, Fernando Padula, que protocolou o documento e ouviu as solicitações das entidades, reiteradas pelos seus presidentes.

As entidades rebateram as afirmações do secretário da Educação de que não havia sido procurado para negociar. Lembraram ao chefe de gabinete as diversas ocasiões nas quais conjunta e individualmente as entidades solicitaram a negociação, antes e durante a greve. Em 2010 foram protocolados pelo menos três ofícios: 19/01, 16/03,23/03.

Durante a reunião a APEOESP e demais entidades do magistério reafirmaram seu desacordo quanto às avaliações excludentes (leis 1093 e 1097 de 2009), quanto à política de gratificação e bônus, a discriminação aos aposentados e à forma como a governo vem tratando a nossa greve.

Finalmente, solicitaram o agendamento de negociação ainda no dia de hoje, 23/03. O chefe de gabinete comprometeu-se a levar a solicitação ao secretário da Educação.

Somente mantendo nossa greve forte em todo o estado conseguiremos a abertura das negociações.

domingo, 21 de março de 2010

Rô Simões: "Educação e Superação": QUE IMPORTÂNCIA TEVE O (A) PROFESSOR(A) PARA VOCÊ?

Rô Simões: "Educação e Superação": QUE IMPORTÂNCIA TEVE O (A) PROFESSOR(A) PARA VOCÊ?

QUE IMPORTÂNCIA TEVE O (A) PROFESSOR(A) PARA VOCÊ?

"Não é tarefa difícil escrever sobre a importância que os professores tiveram em minha vida. Na verdade tenho que falar na importância que ainda têm, pois continuo como aluna num Programa de Mestrado em Educação. Além de nos encantar totalmente com o conhecimento que possuem, são eles que nos estimulam a construção do mesmo. Além de nos apavorar com o muito que há para aprender, professores nos fazem pensar e desejar aprender mais. Ao exercitar o pensamento, fazemos uma reeleitura do mundo e quando desejamos, nos tornamos mais humanos e mais sensiveis com as energias que nos auxiliam a continuar lutando. É muito simples perceber a grandeza de um professor quando o analisamos frente a todas essas adversidades pelas quais eles têm passado nas ultimas décadas em vários estados brasileiros, sobretudo, São Paulo, cujo as políticas públicas para educação, são pautadas no fortalecimento do neoliberalismo como principal alicerce do mercantilismo da educação".

quarta-feira, 17 de março de 2010

GRUPO DE ESTUDO PARA O PROVIMENTO DE CARGOS DE PROFESSORES DO ESTADO DE SÃO PAULO

Grupo de Estudos Concurso 2010


Complemento do calendário grupo de estudos específico - Oposição Alternativa

Geografia


Local: EE Fadlo Haidar


28 de Fevereiro – Domingo – Perfil e Proposta Pedagógica – das 9 às 12 horas – Prof. Paulo Neves

07 de Março - Domingo - Autores que abordam o tema - Cartografia - das 9 às 12 horas - Prof. Romildo

13 de Março - Sábado - Milton Santos e Azis Ab Saber - das 14 às 17 horas - Prof. Mara

História


Local: EE Fadlo Haidar


28 de Fevereiro – Domingo – Perfil e Proposta Pedagógica – das 9 às 13 horas – Prof. Luiz Freitas

13 de março –Sábado - Livro a definir das 9 às 12 – Prof. Ezio

14 de março - Domingo - Concepções Historiográficas e March Bloch- das 9 as 12 – Prof. Antonio Carlos

20 de Março – Sábado - Marina de Melo e Souza e Leila Leite Hernandez das 9 às 12 horas Prof. Linus

20 de Março - Sábado - Leandro Karnal - das 14 às 17 horas - Prof. Rosangela Simões

21 de Março – Domingo - Boris Fausto – das 9 às 12:30 -0 Prof. Roberto

21 de Março – Domingo - Circe Bittencourt 2 livros - das 14 às 17 – Prof. Rui Alencar


Português


Local: EE Fadlo Haidar


28 de Fevereiro – Domingo – Perfil e Proposta Pedagógica – das 9 às 12 horas – Prof. Rosemeire Rodrigues

07 de Março – Domingo - Alfredo Bosi, Antonio Candido e Bakhtin – das 9 às 14 horas – Prof. Francisco

13 de Março - Sábado – Massaud Moysés e Colomer – das 10 às 15 horas – Prof. Andréa

20 de Março – Sábado – Eagleton – das 14 às 17 horas – Prof. Rosemeire Rodrigues

21 de Março – Domingo – Marchuschi e Kleiman – das 14 às 17 Horas – Prof. Soraia Garcia

Química


Local: EE Franscisco de Assis Pires Correia

Rua Silvianópolis, 20 - Cohab José Bonifácio


13 de Março – Sábado – Química Para o Magistério e Minerios, Metais e Quimica Ambiental – das 9 às 12 hroas – Prof. Samira

13 de Março – Sábado – Ciclo do Nitrogenio e Ciclo da Água – das 12 às 14 horas – Prof. Sthefania e Bárbara

OBSERVAÇÃO: AS ATIVIDADES DE TODAS AS DISCIPLINAS NO DIA 13 DE MARÇO SERÃO NA EE FRANCISCO DE ASSIS PIRES CORREA ( CHIQUINHO)

terça-feira, 16 de março de 2010

ESTAMOS EM GREVE - ASSEMBLÉIA DOS PROFESSORES NA AV. PAULISTA - 19/03/2010 AS 15H

MOVIMENTO GREVISTA DOS PROFESSORES É LEGAL


O STF julgou que a greve no serviço
público é legal (MI 712-PA), devendo
ser exercida nos termos da Lei
de Greve utilizada para os trabalhadores da iniciativa privada (LEI - 7783/89), com pequenas alterações.
Participar do movimento grevista é um exercício
regular de direito.
As observações feitas valem também
para os professores que estão no
estágio probatório. Sobre esse assunto
o STF já se manifestou e disse o
seguinte quando do julgamento do Recurso
Extraordinário 226.966-3 – Rio
Grande do Sul, julgado em 11/11/
2008, cujo relator foi o Ministro
Menezes Direito, substituído pela Ministra
Carmem Lúcia:
Subsedes devem enviar
dados de paralisação
Estas orientações são válidas
também para vice-diretores
e professores coordenadores
pedagógicos.
Reforçamos solicitação para que as
subsedes informem o índice de paralisação
em suas regiões. Em planilha
disponibilizada no site do Sindicato ,
os conselheiros, através da senha da
subsede, deverão informar o número
de professores que aderiram à greve.
O link pode ser acessado diretamente
no endereço: http://www.apeoesp
cadastro.org.br/soc_login.htm
Estes dados são de suma importância
para o embate com o governo estadual.
res da iniciativa privada (Lei 7783/89),
com pequenas alterações.
Por força da decisão do STF, a
APEOESP comunicou ao Governo do
Estado formalmente sobre o início da
greve, com 72 horas de antecedência;
portanto, não há possibilidade legal de
demissão de qualquer professor, pelo
simples fato de ele ter aderido ao
movimento grevista, inclusive o da
“Categoria O”.
O servidor público, os professores inclusive,
só pode ser demitido por excesso
de faltas se passar por processo administrativo
que lhe garanta o direito à ampla
defesa e ao contraditório. O ilícito administrativo
do “abandono de cargo” só
ocorre quando as faltas cometidas, além
do limite legalmente permitido, ocorrerem
quando não há justificativa para elas,
quando o servidor demonstra que faltou
mesmo por desídia, por ausência de vontade
de ir ao trabalho. Obviamente que
esse não é o caso da greve, porque par

Professores da rede pública de ensino de SP decidem manter a greve
Fonte: Apeoesp



Cerca de 40 mil professores reunidos em assembléia na sexta-feira, 12, decidiram dar continuidade à greve deflagrada no dia 5 de março. Os professores tomaram todo o vão livre do MASP e as duas pistas da avenida Paulista, desmoralizando a versão propagada pelo governo Serra e setores da mídia de que a greve teria atingido apenas 1% dos professores.
Informes das subsedes durante a realização da reunião do Conselho Estadual de Representantes garantiram que 80% dos professores de todo o Estado paralisaram suas atividades.
Logo após a assembléia, os grevistas dirigiram-se, em passeata, até a Praça da República. Os professores aprovaram, ainda, a realização de uma nova assembléia para a próxima sexta-feira, dia 19, a partir das 14 horas, novamente no vão livre do MASP (avenida Paulista). O calendário aprovado prevê a realização, na próxima quarta-feira, 17, de “pedágios” nas principais avenidas das cidades – ou atos em praças públicas, panfletagem com carro de som etc, a critério de cada subsede. A reunião do CER aprovou, e a assembléia referendou, a sugestão da frase para as faixas a serem levadas aos pedágios: “Serra mente para o povo/A Educação pede socorro!”

Principais eixos do movimento:

- Reajuste salarial imediato de 34,3%;
- incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados;
- por um plano de carreira justo; pela garantia de emprego; - contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito);
- pela revogação das leis 1093,1041,1097;
- concurso público de caráter classificatório;
- contra as reformas do Ensino Médio;
- contra a municipalização do ensino;
- pela luta contra o PLC 1614 (avaliação nacional dos professores)

terça-feira, 9 de março de 2010

GREVE DOS PROFESSORES DO ESTADO DE SAO PAULO

FAX URGENTE - APEOESP
PELA DIGNIDADE DO MAGISTÉRIO E PELA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO


Professores aprovam greve por tempo indeterminado

Reunidos em assembleia na Praça da República na sexta-feira, 5, mais de 10 mil professores aprovaram greve por tempo indeterminado, a partir de segunda-feira, 8.

As principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial imediato de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira justo; garantia de emprego; contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito); revogação das leis 1093, 1097, 1041 (lei das faltas); concurso público de caráter classificatório; contra a municipalização do ensino, contra qualquer reforma que prejudique a educação, em todos os níveis. Da assembleia também participaram representantes dos diretores de escola e supervisores de ensino, que decidiram, em suas instâncias, entrar em greve em conjunto com os professores.

O Magistério paulista, com esta decisão, deu um BASTA aos desmandos do governo
Serra.
Os professores aprovaram ainda o calendário de mobilizações (leia quadro), com a realização de uma nova assembleia na sexta-feira, 12, no vão livre do Masp, na avenida Paulista. As subsedes devem realizar, na quinta, 11, assembleias regionais.

Governo afronta categoria Praticamente às vésperas da assembleia, o governo do Estado anunciou, com estardalhaço, a incorporação da Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) em três parcelas, a serem pagas em 2010, 2011 e 2012. A proposta é uma afronta e um desrespeito.

Para se ter uma ideia, , até 2012 o salário-base do PEB II em jornada de 24 horas, terá um acréscimo salarial de apenas R$ 6,47. Não queremos esmolas!

Queremos reajuste salarial e a real valorização do Magistério. Sem contar que inúmeros professores aposentados já ganharam na Justiça, em ação movida pela APEOESP, o direito de incorporação total da GAM.

Este governo gasta milhões em propagandas no rádio e na TV para apresentar mentiras à população. Onde estão as escolas com dois professores? Onde estão os laboratórios de
informática abertos nos finais de semana com monitores? Temos de dar uma resposta à altura, chamando os pais dos alunos para conhecer nossas escolas, para que possam comparar com a “escola de mentirinha” que Serra mostra na televisão.

Matéria paga

As entidades do Magistério veicularão matéria paga na Rede Bandeirantes, no intervalo do “Brasil Urgente” – entre 17h30 e 18h50 – na próxima quarta-feira, 10. Em anexo, segue carta à comunidade escolar – pais e alunos – explicando o porquê de nossa greve.

A carta deve ser reproduzida pelas subsedes. É importante também que as subsedes circulem com carros de som, denunciando os desmandos do governo e explicando as razões da greve da categoria.

Calendário de mobilização

Dia 8 de março: conversa com a comunidade escolar
Dias 9 e 10: visita às escolas
Dia 11: assembleias regionais
Dia 12: assembléia estadual no vão livre doMasp, na avenida Paulista, às 15 horas

sábado, 6 de março de 2010


Um dicionário para o feminismo

Por Elisa Marconi e Francisco Bicudo

“Os movimentos de mulheres continuam acontecendo. As mulheres permanecem buscando mais qualidade de vida, igualdade entre os gêneros, acesso aos direitos mais fundamentais, o fim da violência e muito mais”. É com essas premissas que a socióloga Helena Hirata justifica a atualidade e a pertinência do livro que organizou, em parceria com três pesquisadoras francesas. O Dicionário crítico do feminismo, lançado em dezembro último pela Editora Unesp (341 pags. e R$ 55,00), apresenta 50 verbetes ligados ao tema, como aborto, emancipação, violência doméstica, direitos das mulheres, religião e feminismo – todos desenvolvidos e escritos por alguns dos maiores especialistas (como filósofos, sociólogos e educadores) em questões de gênero na França. “Além de oferecer uma conceituação profunda, apesar de concisa, cada rubrica oferece ainda reflexões e discussões relevantes para cada área. Assim, o leitor conhece não só o assunto, mas o pensamento mais aprofundado que é formulado a respeito dele”, explica Helena, que é brasileira, mas mora na França há 40 anos, trabalhando como pesquisadora no Centro Nacional de Pesquisa Científica daquele país, o CNRS, na sigla em francês.

Desde o final do ano passado, a autora está no Brasil como professora convidada do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP), ministrando um curso na pós-graduação e divulgando o dicionário por várias cidades do Brasil. Helena lembra que, inspiradas por obras similares, como o Dicionário crítico de trabalho e tecnologia, de Antonio Cattani (Editora UFRGS), ela e as outras autoras – Françoise Laborie, Hélène Le Doaré e Danièle Senotier – perceberam que não havia nenhum dicionário a respeito do feminismo na França. Começaram então a amadurecer a ideia e a organizar o projeto. O passo seguinte foi encontrar pesquisadores capazes de desenvolver com consistência e propriedade os diferentes verbetes – e assim concluíram o livro.

Questões universais
Com o convite para a brasileira permanecer um ano aqui no país, as autoras decidiram produzir uma versão do dicionário em português, para atender às necessidades específicas do público brasileiro que, até então, também não contava com iniciativa semelhante. “Não foi possível abrasileirar todos os verbetes, ou reescrevê-los à luz da experiência brasileira, por falta de tempo mesmo. Então o que fizemos foi acrescentar parágrafos e notas em algumas rubricas”, explica Helena. Apesar de ter essa peculiaridade, o dicionário não é inadequado à nossa realidade, porque trata de temas universais, ainda mais em uma sociedade globalizada, como destaca a autora. “Assédio, violência doméstica, lesbianismo, condição de trabalho e todos os outros assuntos tratados lidam com situações e dilemas que cabem na realidade de todos os países”. Além disso, as organizadoras tiveram o cuidado de citar as obras em português publicadas pelos autores dos verbetes e, ainda, aproveitaram para convidar uma socióloga brasileira para escrever a respeito de religião e gênero. “Maria José Rosado, a Zeca, é professora da Pontifícia Universidade Católica, a PUC de São Paulo, e militante do direito das mulheres católicas de decidir sua vida. Ela é a maior especialista do mundo nesse tema e, mesmo antes de querermos lançar o livro aqui, a Zeca já tinha sido convidada. Não deixa de ser um olhar mais brasileiro para o feminismo”, completa Helena.

O que talvez mais chame a atenção no Dicionário crítico do feminismo não são apenas as definições e os conceitos, sempre importantes, mas a apresentação das várias linhas de pensamento e a reflexão crítica que se estabelece a respeito de cada tema. A ideia das autoras era, além de oferecer os conceitos, atualizar o leitor para as discussões travadas sobre assuntos como prostituição, diferença entre os gêneros, condição de trabalho e jornada dupla, dentre outros. De acordo com Helena, não é mesmo muito comum encontrar dicionários críticos, e a vantagem desse – ainda segundo a autora – é que a linguagem usada é acessível e fácil de ser compreendida tanto por pesquisadores do feminismo como pelo público mais amplo e não-especializado na área. “A gente pensou muito nos professores dos vários níveis. Tem lá o verbete educação e socialização, que discorre por exemplo sobre as principais correntes da educação hoje. Ou seja, quem está interessado em educar, tem um capítulo inteiro à disposição”. Ao comentar uma possível parcialidade nas escolhas feitas pelos autores de cada rubrica, a professora explica que o dicionário não procura apresentar uma receita pronta e uma reposta cabal para cada tema. A ideia é, justamente, levantar as discussões, estimular o debate e mostrar o estágio atual da questão e assim oferecer uma base sólida de reflexão crítica para o leitor. “Caso ele se identifique com uma ou outra Escola de pensamento, ou queira se aprofundar, basta procurar as obras em português dos 50 pesquisadores que escreveram os capítulos”, sugere Helena. Aliás, um dos objetivos das autoras é que o dicionário sirva de base, de ponto inicial para outros estudos mais focados e com olhares mais brasileiros a respeito da situação da mulher.

Dia da Mulher, uma data a ser comemorada
Pensando exatamente nessa situação, Helena acredita que o Dia Internacional da Mulher é sim uma data para ser comemorada. Para ela, os avanços foram muitos em relação à autonomia das mulheres, à inserção delas no mercado de trabalho, a relação com os homens. Contudo, destaca, também deve fazer parte da agenda de 8 de março refletir, discutir e propor novas posições e iniciativas para tornar a condição feminina mais igualitária, na diferença. “Ainda existem pontos bem negativos na situação da mulher. O salário continua menor que o dos homens, mesmo que eles ocupem o mesmo cargo. No mundo inteiro as mulheres têm mais escolaridade, mas continuam ganhando menos”, provoca a socióloga. Para ela, a divisão sexual não está só no trabalho, também permanece nas esferas do saber. Ainda existem poucas reitoras de universidades, mulheres pesquisadoras e professoras honoris causa. Nas instâncias de poder e decisão, elas são minoria ainda mais pronunciada: é desigual o número de executivos e executivas, chefes homens e chefes mulheres, sindicalistas homens e mulheres. Ou seja, ainda há muito para o que lutar.

E é aí que entram os movimentos feministas, segundo a autora. Parcela significativa dos avanços conquistados pelas mulheres deve-se certamente à atuação desses movimentos que, ao contrário do que se pode imaginar, não acabou com as mulheres queimando soutiens em praça pública no final da década de 1960, nem com a liberação sexual, nem com a aprovação da Lei do Divórcio no Brasil (final da década de 1970). “As organizações continuam trabalhando, talvez aqui no Brasil de maneira mais pulverizada e com focos bem diversos, mas são bastante atuantes. A lei contra a violência doméstica [Lei Maria da Penha, que entrou em vigor em 2006 e aumentou o rigor das punições para agressão contra a mulher] é um bom exemplo”, afirma Helena. E para finalizar, a socióloga do CNRS sugere que o leitor comece a desvendar o dicionário pelo verbete diferença entre os sexos. Ali, além de encontrar um conceito sólido sobre o que é o feminismo, ele vai travar contato com a essência dos diferentes movimentos feministas em atuação hoje. Vai ter, portanto, uma visão bem equilibrada sobre teoria e prática dos movimentos e poderá assim refletir sobre todos os outros assuntos ligados ao feminismo – inclusive a comemoração do Dia Internacional da Mulher – a partir de uma perspectiva original e mais sustentada.

sexta-feira, 5 de março de 2010

CATEGORIA "F" PODE PARTICIPAR DAS ATRIBUIÇÕES

Atenção, professores "categoria F", você pode participar das atribuições


Algumas Diretorias de Ensino e direções de escolas estão tentando impedir que os professores "categoria F" que estão cumprindo as 12 horas de permanência na unidade participem das novas atribuições de classes e aulas que estão ocorrendo. Isto é ilegal!

A Resolução SE 98/2009, combinada com a Resolução SE 8/2010, assegura este direito.
O professor que se sentir prejudicado deve protocolar recurso junto à direção da escola. Caso persista o problema, deve procurar o departamento jurídico da APEOESP munido de cópia do recurso.

PARCELAS ANUAIS DA GRATIFICAÇÃO POR ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO

APEOESP - FAX URGENTE
INCORPORAÇÃO DA GAM EM PARCELAS ANUAIS É UMA AFRONTA!


Pela proposta do governo, salário fica congelado pelos próximos três anos.
Professores da ativa já recebem o montante da Gratificação. Impacto da incorporação no salário-base será ínfimo

Conforme já denunciado no Fax Urgente 23, o Projeto de Lei nº 08 de autoria do governador José Serra com a proposta de incorporar a Gratificação por Atividade de Magistério GAM em três parcelas (2010, 2011 e 2012) é uma afronta e desrespeito a toda a categoria.
Para se ter uma ideia, pela proposta do governo, até 2012, o salário-base do professor PEB II em jornada de 24 horas semanais, por exemplo, terá um acréscimo salarial de apenas R$ 6,47. Veja tabela abaixo.
(Tabela)
Professor de Educação Básica II - 24 horas (salário base + GG + GAM)

Hoje
R$ 909,32 (salário-base)
+R$ 48,00 (GG)
________________
R$ 957,32


+ (GAM) 15%
R$ 1.100,92

Em 01/03/2010
R$ 950,70 (salário base)
+ R$ 55,20 (GG)
__________________
R$ 1.005,90


+ (GAM) 10%
R$ 1.106,49

Em 01/03/2011
R$ 999,03 (salário base)
+ R$ 55,20 (GG)
_____________________
R$ 1.054,23


+ (GAM) 5%
R$ 1.106,94

Em 01/03/2012
R$ 1.052,19 (salário base)


+ R$ 55,20 (GG)
R$ 1.107,39 (GAM EXTINTA)

Além disso, vários professores aposentados já ganharam na Justiça, em ação movida pela APEOESP , o direito à incorporação total da GAM em seu salário; ou seja, o montante total de 15%. Portanto, o governo tenta ludibriar a categoria com uma proposta vergonhosa!

Enquanto isso, o governo gasta milhões em propagandas no rádio e na TV para apresentar mentiras à população. Quanto mais o governador cai nas pesquisas, mais dinheiro público é "torrado" em propagandas enganosas. É tal a desfaçatez do governo, que poderemos levar o assunto ao Judiciário.

Queremos reajuste salarial, já! A incorporação das gratificações faz parte de nossa pauta de reivindicações, mas é essencial para toda a categoria que o governo assegure 34,3 % para repor as perdas acumuladas de 1998. Em vez de reajustar os nossos salários, o governo insiste na política de bônus que, na sua oitava edição, não foi capaz de melhorar a educação. Neste ano, vai gastar R$ 700 milhões, o que seria suficiente para um reajuste linear de SALÁRIOS.
Todos à assembleia do dia 5 de março, 15 horas, na Praça da República
Feche a sua escola e compareça!

FOLHA SUPLEMEMTAR DE MARÇO/2010

DRHU comunica que poderá haver folha suplementar em março

O Departamento de Recursos Humanos (DRHU) da Secretaria da Educação publicou nesta sexta-feira, 26, no “Diário Oficial”, comunicado informando que a SEE “vem tentando junto à Secretaria da Fazenda acordar um cronograma extraordinário de digitação das aulas ainda não informadas e de uma folha suplementar para crédito do pagamento das aulas atribuídas em 2010 ainda durante o mês de março”.

A folha suplementar se faz necessária porque o pagamento dos professores no mês de fevereiro de 2010 considera a carga horária de 2009 até o dia 17/02, e a nova carga horária, de 2010, a partir do dia 18. Portanto, muitos professores devem receber no holerite referente ao mês de fevereiro a parcela correspondente ao período de 1º a 17 de fevereiro.

domingo, 28 de fevereiro de 2010


Bônus para trabalhadores da rede estadual de SP deve sair em 25 de março

Ana Okada
Em São Paulo



Atualizada às 16h03

O bônus para trabalhadores da Educação do Estado de São Paulo deve ser depositado até o dia 25 de março. Segundo o secretário da pasta, Paulo Renato Souza, o orçamento deste ano para o benefício é de R$ 800 milhões. A bonificação, que pode chegar a quase três salários, é baseada no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) de 2009, divulgado nesta sexta-feira (26).

Global
2,58
2,79

Ensino fundamental (ciclo I)
3,35
3,85

Ensino fundamental (ciclo II)
2,63
2,83

Ensino médio
2,00
1,97

Idesp 2009
Meta 2009
Média atingida





Em 2009, o Idesp global foi de 2,79, numa escala de 0 a 10. O valor supera a meta estipulada pelo governo, que foi de 2,58. Dentre os níveis de ensino da rede, o médio foi o único que não atingiu a meta: a nota foi 1,97 e a média a ser alcançada era 2.

Das 5 mil escolas do Estado, 73% cumpriram metas e receberão bonificação. Entre as que estavam com índices baixos no ano passado, o cumprimento foi de 93%. Paulo Renato prevê que mais profissionais irão ganhar o bônus este ano, uma vez que o Idesp aumentou. As escolas devem receber os dados do índice na próxima semana.

O índice envolve as notas do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) e o fluxo escolar (tempo que o aluno leva para cumprir um ciclo) e é um indicador criado pelo governo estadual para avaliar as condições da qualidade do ensino na rede, ajustado anualmente.

Bônus é baseado em metas internacionais

A medida foi publicada em outubro de 2008. A cada ano, a secretaria anuncia a nota e a meta de cada escola. O projeto quer atingir, até 2030, as metas da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), entidade que reúne 30 países membros e que visa melhorar o acesso à educação.

O fator de cálculo do Idesp vai de 0 a 10. Cada escola recebe uma nota, baseada em avaliação dos alunos no Saresp e no fluxo escolar (tempo que o estudante leva para cumprir um ciclo). A meta ideal para alunos da 1ª a 4ª série do ensino fundamental é atingir 7; para estudantes de 5ª a 8ª séries, a meta é 6; e para os do ensino médio, a meta é 5.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

GOVERNO AFRONTA CATEGORIA




Fax nº23 – 26/02/2010 - APEOESP
GOVERNO AFRONTA CATEGORIA
Projeto de lei enviado à Alesp divide a incorporação da GAM em duas parcelas anuaisFique alerta, professor: o governo está pondo mais um bode na sala!
Na sexta-feira, 25, o governo enviou à Assembleia Legislativa (Alesp) projeto de lei propondo a incorporação da Gratificação por Atividade do Magistério (GAM) em duas parcelas: a primeira, com percentual de 10%, em março deste ano; e a segunda, com percentual de 5%, prevista para março de 2011. Em março de 2012 a GAM deixará de existir. A incorporação é extensiva aos aposentados.Esta proposta do governo constitui verdadeira afronta ao Magistério, tendo em vista que a própria Justiça já tem dado ganho de causa aos professores que ingressam com ação para a incorporação da GAM.
Por outro lado, o governo não abriu qualquer procedimento de negociação com a categoria em torno de nossas reivindicações salariais, profissionais e educacionais. Por isto, vamos à greve, pois não há outra forma de fazer com que este governo nos respeite.
Você se lembra, professor, que, em 2007, quando lutávamos por salários, o governo colocou na pauta da Alesp os ACTs; em 2008, novamente, colocou os ACTs; de novo, em 2009, pautou ACTs e promoção por mérito, sempre na Alesp. Agora, não tem mais o que inventar e parcelou a incorporação da GAM.
Mas, engana-se o governo se pensa que vamos tentar tirar este bode da sala. Queremos reajuste e vamos à luta pela recuperação do poder de compra de nossos salários.
No dia 5 de março, paralise sua escola e compareça às 15 horas na Praça da República. Vamos realizar uma grande assembleia e parar a educação no estado de São Paulo.
Salário, emprego, carreira, sim! Provinha e provão, não!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

05 DE MARÇO ÁS 15HS ASSEMBLEIA ESTADUAL COM INDICATIVO DE GREVE

Fax Urgente nº21 – 20/02/2010 - APEOESP

CER aprova assembleia dia 5 de março com indicativo de greve
Em reunião ordinária no sábado, 20, o Conselho Estadual de Representantes (CER) aprovou indicativo de greve para a assembleia do próximo dia 5 de março, além do calendário de mobilização e do eixo da campanha salarial 2010, que terá o seguinte slogan: “Salário, emprego e carreira, sim! Provinha e provão, não!”
O CER avaliou que o descontentamento é geral na categoria – efetivos, ACTs, estáveis, aposentados – com política de exclusão imposta por este governo, que retira nossos direitos, e principalmente com a falta de uma política salarial. Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-econômicas) indicam que não houve queda de arrecadação de impostos no Estado de São Paulo em função da crise econômica mundial; portanto, há dinheiro para o reajuste, o que falta é vontade política.
O CER também aprovou a pauta de reivindicações: reajuste imediato de 34,3%; pela incorporação das gratificações e extensão aos aposentados; pela garantia do emprego; contra o provão dos ACTs; contra a avaliação de mérito; pela revogação das leis 1093, 1094, 1097; por um plano de carreira justo; concurso público de caráter classificatório; pela volta das matérias de caráter humanista na grade curricular do ensino médio; pelo fim da municipalização do ensino; pelo fim da superlotação das salas de aula; pelo aumento do número de cargos para o próximo concurso de março; pelo fim das avaliações externas, pelo fim dos sábados letivos. O conselho aprovou ainda a criação de um fundo de greve custeado pela sede central e subsedes.
Professores novos
Muitos professores temporários, classificados pela SE como "categoria O", não estão cientes de que somente poderão ministrar aulas durante este ano, devendo ser desligados no dia 31 de dezembro de 2010, permanecendo durante 200 dias fora da rede, por força da Lei Complementar 1093/2009, do governo Serra.
É importante que estes professores sejam informados disto, para que compreendam todos os ataques do PSDB aos direitos da nossa categoria e à escola pública e, assim, se juntem a nós na greve que iniciaremos no dia 5 de março.Batalha Judicial
Como é do conhecimento de todos, a APEOESP ingressou com ação judicial para que, na lista de classificação para a atribuição de aulas, os professores “categoria O” fossem deslocados para o final, após os professores “F” e “L”, que já pertencem à rede.
Numa grande vitória, obtivemos a liminar, mas o próprio secretário da Educação orientou as diretorias de ensino a desrespeitá-la.
No dia 12 de fevereiro, às vésperas do Carnaval, obtivemos a informação de que a liminar havia sido cassada no dia 11. Até o momento, entretanto, a decisão não foi oficialmente comunicada ao próprio juiz que deferiu a liminar a nosso favor. Novamente, ingressamos com recurso, do qual aguardamos a decisão.
Devemos denunciar a gravidade do que vem ocorrendo no Estado de São Paulo. Enquanto o nosso sindicato age de acordo com as normas regimentais do Tribunal de Justiça, o governo tem acesso direto ao presidente do TJ.PCP
A SEE publicou a Resolução 21/2010 estabelecendo que os professores que ocupam função de coordenadores pedagógicos e que não tenham obtido a pontuação no provão terão que deixar esta função.
A APEOESP entende que esta norma fere o direito adquirido. Os professores que se sentirem prejudicados devem buscar atendimento jurídico para ajuizamento de ação em defesa de seus direitos.
Materiais
Segue em anexo a este Fax um modelo de cartazete, que deve ser reproduzido pelas subsedes, anunciando que a assembleia terá indicativo de greve e que deve ser colado ao lado do cartaz da assembleia, que já seguiu para as regiões e para as escolas, além de um panfleto direcionado aos professores (que também deve ser reproduzida e distribuída pelas subsedes).Calendário de mobilizações
►De 22 a 26 de fevereiro: conversa com os professores
►Dia 27 de fevereiro: reunião de REs
►Dias 1º e 2 de março: conversa com a comunidade escolar – pais e alunos
►Dias 3 ou 4 de março: assembleias regionais
►Dia 5 de março: assembleia estadual, com paralisação, e com indicativo de greve, na praça da República, às 15 horas
►Dia 8 de março: Dia Internacional da Mulher; conversas com professores e comunidade escolar
Secretaria de Comunicações

SALÁRIO, EMPREGO, CARREIRA, SIM!PROVINHA E PROVÃO, NÃO! CER indica: greve começa no dia 5 de março. Vamos fechar as escolas e realizar uma grande assembleia Professor, professora.
Reunido no dia 20 de fevereiro, o Conselho Estadual de Representantes (CER) indicou o dia 5 de março – quando realizaremos assembleia estadual às 15 horas, na Praça da República – para início de nossa paralisação por tempo indeterminado pelo atendimento de nossas reivindicações salariais, profissionais e educacionais.
Os eixos centrais, que unificam todos os professores (efetivos, estáveis, temporários, readaptados e aposentados) são:
►Por reajuste salarial imediato de 34,3%
►Pela incorporação das gratificações e extensão aos aposentados
►Por um plano de carreira justo
►Pela garantia de emprego
►Contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito)
►Pela revogação das leis 1093,1094,1097
►Concurso público de caráter classificatório
Além destas, o CER aprovou uma série de outras reivindicações que comporão a nossa pauta. A deliberação do CER representa a continuidade do plano de lutas aprovado pela IV Conferência Estadual de Educação da APEOESP (novembro de 2009), que já apontava a deflagração da greve para o início das aulas.
A luta dos professores e da APEOESP impôs alterações que significaram avanços em relação a diversos projetos do governo, como no caso do provão dos ACTs – criado pela Lei 1093/2009 – que eliminaria da atribuição de aulas todos os professores que não acertassem 50% das questões. Conseguimos que o tempo de serviço compusesse a pontuação para os acertassem 40% das questões e, após uma mobilização de mais de 4 mil professores em pleno recesso escolar (em 15/01), a prova deixou de ser eliminatória, sendo todos os professores classificados para a atribuição, em duas listas.
Anteriormente, na tramitação da Lei Complementar 1094/2009, já havíamos conseguido ampliar as vagas para concurso de 50 mil para 80 mil e também a edição de um decreto estabelecendo a periodicidade máxima de 4 anos para a realização de concursos públicos.
Mas os ataques do governo são amplos e profundos. Neste momento, impõe-se a unidade de todos os professores para a conquista das reivindicações que interessam ao conjunto da nossa categoria.
O governo se recusa a aplicar uma política salarial para os professores, corta recursos da educação, enquanto amplia seus gastos em propaganda. A ausência de reajuste amplia para 34,3% a nossa necessidade de reposição para que nossos salários voltem aos níveis de 1998. E há recursos, pois a arrecadação do Estado nunca parou de aumentar.
Não podemos aceitar uma política de “mérito” que exclui pelo menos 80% dos professores; não podemos concordar com avaliações excludentes; não aceitamos que o governo desqualifique os professores, permitindo que candidatos não habilitados escolham aulas em detrimento dos professores habilitados. Com uma simples prova, o governo autoriza que qualquer pessoa ministre aulas nas escolas estaduais, jogando por terra a formação dos professore, prevista no artigo 62 da LDB.
Chega de tantos ataques e desrespeito. Já temos a unidade das demais entidades do magistério – APASE, APAMPESP, CPP e UDEMO – para o início do movimento no dia 5 de março. Neste momento a união de todos é fundamental. Vamos, juntos, realizar uma greve assembléia e uma greve vitoriosa!
DIRETORIA DA APEOESP

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010