terça-feira, 16 de março de 2010


Professores da rede pública de ensino de SP decidem manter a greve
Fonte: Apeoesp



Cerca de 40 mil professores reunidos em assembléia na sexta-feira, 12, decidiram dar continuidade à greve deflagrada no dia 5 de março. Os professores tomaram todo o vão livre do MASP e as duas pistas da avenida Paulista, desmoralizando a versão propagada pelo governo Serra e setores da mídia de que a greve teria atingido apenas 1% dos professores.
Informes das subsedes durante a realização da reunião do Conselho Estadual de Representantes garantiram que 80% dos professores de todo o Estado paralisaram suas atividades.
Logo após a assembléia, os grevistas dirigiram-se, em passeata, até a Praça da República. Os professores aprovaram, ainda, a realização de uma nova assembléia para a próxima sexta-feira, dia 19, a partir das 14 horas, novamente no vão livre do MASP (avenida Paulista). O calendário aprovado prevê a realização, na próxima quarta-feira, 17, de “pedágios” nas principais avenidas das cidades – ou atos em praças públicas, panfletagem com carro de som etc, a critério de cada subsede. A reunião do CER aprovou, e a assembléia referendou, a sugestão da frase para as faixas a serem levadas aos pedágios: “Serra mente para o povo/A Educação pede socorro!”

Principais eixos do movimento:

- Reajuste salarial imediato de 34,3%;
- incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados;
- por um plano de carreira justo; pela garantia de emprego; - contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito);
- pela revogação das leis 1093,1041,1097;
- concurso público de caráter classificatório;
- contra as reformas do Ensino Médio;
- contra a municipalização do ensino;
- pela luta contra o PLC 1614 (avaliação nacional dos professores)

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