quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PROVA PARA OS "OFAS" SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO


O comunicado DRHU 33/2010 estabeleceu que as provas para os OFAS e candidatos a docência será realizada no dia

5 de dezembro de 2010

Manhã: início às 8:30 – 4 horas de duração

Alemão, Arte, Biologia, Ciências, Educação Física, Espanhol, Filosofia, Física, Francês, Geografia, História, Inglês, Italiano, Japonês, Língua Portuguesa, Matemática, Psicologia, Química, Sociologia e Educação Especial

Tarde: Início às 14:30 – 4 Horas de Duração – Classe PEB I

Locais das provas disponíveis após 1º de dezembro em www.educacao.sp.gov.br

12 de dezembro

prova para etnia Indígena com edital a ser ainda publicado

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DERROTA DE SERRA!!


Serra caminha para a segunda derrota como presidenciável.


Perdedor convicto, alimenta o sonho da terceira candidatura em 2014. Quer destruir e se vingar de Aécio.
Há 8 anos venho afirmando sem qualquer dúvida ou hesitação.: “Serra jamais será presidente da República”. Não pode ser palpite, especulação, adivinhação. Por que “acertaria” de forma tão categórica? (Mesmo com os riscos de uma análise tão longa e duradoura, é difícil errar sobre Serra).

E tem mais. Derrotado, Serra não deixará a vida pública. Pode ser candidato pela terceira vez em 2014, Surpreendidos? Nos bastidores da campanha do ex-Ministro da Saúde, ninguém ignora a conclusão dos coordenadores de Serra e do próprio candidato: “Fomos traídos por Aécio Neves, estamos tendo em Minas, um terço do que esperávamos”.

Inicialmente, equívoco e tolice chamar de traição, o fato de Aécio querer ser candidato a presidente, e como Serra controla o PSDB, exigir a sua participação como vice? Por que Serra tem mais direitos do que Aécio de disputar a presidência?

Por que não chamar o próprio Serra de traidor, ele quer tudo, de ministro a prefeito, “senador”, governador, até mesmo a presidente? Serra já entrou na História como o primeiro presidenciável a ser derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva. Era a quarta tentativa de ser presidente, Lula perdeu as três.

Tudo caminha para Serra disputar novamente a presidência em 2014, contra o próprio Lula. Assim, tendo sido o primeiro a perder para Lula, ficaria orgulhoso com a menção (pelo menos numérica) de ser também o último.

Em 2014, Serra estará com 72 anos, Lula com 70. Nestes tempos de longevidade, (excetuada alguma anormalidade), estariam em condições de idade de tentar novamente a presidência. Lula depois de dois mandatos, e Serra sem nenhum, e continuaria sem nenhum.

(Em 1918, Rodrigues Alves, depois de ter sido presidente” de São Paulo, (no Império, governador), presidente da República, foi obrigado a disputar nova presidência. Ganhou, não pôde tomar posse, estava com 70 anos. Imaginem essa idade, há 92 anos).

Serra tentará nova presidência em 2014, por vários motivos. 1 – Não terá mais nada a perder. 2 – Insistirá na possibilidade de chegar a presidente. 3 – Concretizará o sonho ou a esperança de derrotar Lula na terceira tentativa. 4 – Mas a principal de todas as razões: se vingar de Aécio.

Creditando ou debitando ao ex-governador de Minas a sua derrota de agora, terá como objetivo do resto da vida, impedir a carreira de Aécio e sua possível eleição a presidente. Serra, o mais convicto e “abnegado” seguidor de Tancredo (avô de Aécio) que gostava de dizer: “Fulano guarda ódio no freezer”. Nem era sobre Serra, mas este é adepto da frase.

A derrota de Serra, além da satisfação e a confirmação do meu poder de análise, significa total contradição em termos de realização e conquista de objetivos. Como são apenas dois candidatos e um não tem a menor chance de vencer, ganha logicamente o outro, que no caso é outra.

Lula, que tentou de todas as maneiras transformar a eleição em PLEBISCITÁRIA, sem a sua participação maior ou eficiente, conseguiu impor a candidata como UNITÁRIA, muito melhor do que idealizara.

Estamos livres da ambição-incompetência-audaciosa de Serra, temos que suportar a ambição, incompetência-mentirosa de Dilma. Se em vez de eleição, fosse uma luta de boxe valendo o título maior, o juiz devia desqualificar os dois, por FALTA DE COMBATIVIDADE.

De qualquer maneira, mesmo obtendo legenda para a terceira candidatura em 2014, Serra não ganha e não liquida o ex-governador de Minas. Este acabou de fazer 50 anos, em 2018 estará com 58 anos, ainda mais moço do que Serra quando foi candidato a primeira vez.

(Serra tinha 60 anos, o PSDB achava que ele não ganhava, quiseram retirar sua candidatura. Protestou, afirmou: “Minha vez é agora, estou com 60 anos”. Com isso queria garantir que seria a última oportunidade na vida pública. Depois ainda foi prefeito, (só 15 meses, enganando a opinião pública), governador (também não terminou o mandato), novamente presidenciável. E deixa entrever que não é a última candidatura a presidente.

Esses paulistas desvairados que se julgam insubstituíveis, só têm votos no quintal da “casa”. Não conseguem transferir para o país. Serra é inelegível ( e não pelos tribunais), mas convenhamos, perder para Dona Dilma, não é orgulho ou satisfação. Alegria por mais uma derrota dele, mas o que dizer ou esperar de uma presidência Dilma?

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PS – Da mesma forma que a campanha das “Diretas, Já”, empolgou o país, perdendo por míseros 23 votos, temos que repetir a campanha, com o apelo: “REFORMA PARTIDÁRIA, JÁ”.



PS2 – Essa reforma partidária, tem que ter um item P-R-I-O-R-I-T-A-R-Í-S-S-I-M-O: todos os partidos têm que lançar candidatos a presidente da República.

PS3 – Os que não tiverem candidato, perderão o direito ao Fundo Partidário, (mais de 3 milhões por ano para cada um) e não aparecerão no horário “gratuito” da televisão.

PS4 – Não tem sentido, 27 partidos , e a cada 4 anos uma ELEIÇÃO BIPARTIDÁRIA. Isso é fundamental. Existem outras reformas urgentes e importantes, já tratei muito disso, voltarei a tratar. Por enquanto, “a salvação da lavoura” é esse item.

HÉLIO FERNANDES - TRIBUNA DA IMPRENSA